A juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, titular do 1º Juizado da Infância e da Juventude da comarca de Goiânia, participou na manhã desta terça-feira (18), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), de Audiência Pública intitulada "Violência nas Escolas", promovida por iniciativa do deputado estadual Delegado Eduardo Prado, com a participação de representantes do Conselho Estadual da Educação, Secretaria de Educação, Núcleo de Segurança e Saúde, Presidência do Conselho das Escolas Particulares, Superintendência da Policia Judiciária, Conselho Regional de Psicologia, Defensoria Pública do Estado de Goiás, e demais órgãos.

A magistrada destacou a necessidade de se propor um reflexão sobre a situação de violência no ambiente escolar, "para se pensar a paz e a ideia da cultura de paz", frisou. Maria Socorro também analisou as principais causas dos últimos acontecimentos no ambiente das escolas. E sugeriu uma séria reflexão sobre a importância da atuação da Rede de Proteção em conjunto com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na busca do restabelecimento da segurança de alunos, pais e professores.

Com a intenção de estimular a disseminação da cultura de paz no ambiente escolar, a magistrada apresentou durante a audiência pública a c , de sua autoria, que será trabalhada pela Equipe Interprofissional do Juizado da Infância e da Juventude de Goiânia. Segundo ela, a proposta da campanha é promover ações que reflitam sobre a importância da convivência harmoniosa nas escolas entre alunos, professores, servidores e pais, "bem como buscar soluções para a diminuição da violência nas unidade de ensino por meio de trocas de experiências entre as escolas e o Sistema de Garantias da Infância e da Juventude, difusão do conteúdo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promoção de parcerias de apoio, e estímulo e reflexão do professor, como agente de pacificação", ressaltou.

A campanha "Paz na educação" propõe ainda sugestões pedagógicas de atividades, como a inserção do tema no plano de atividades pedagógicas, atividades culturais, artísticas e literárias, dentre outras, como peças teatrais, gincanas, concursos de redação e arte em geral, oficinas de estudo, debates e troca de experiências, exposição de filmes e debates com alunos e educadores, e, ainda, execução de ações preventivas. (Centro de Comunicação Social do TJGO)

  •    

    Ouvir notícia: