Os juízes auxiliares da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) recepcionaram nesta terça-feira (2) as novas juízas substitutas e os novos juízes substitutos. Durante dois dias, terça e quarta-feira (2 e 3 de maio), o TJGO preparou uma programação especial para receber os 10 novos magistrados e magistradas que foram empossados na última sexta-feira (28).  O evento foi idealizado pelo chefe do Poder Judiciário goiano, desembargador Carlos França.

As juízas auxiliares da Presidência do TJGO, Sirlei Martins da Costa e Marina Cardoso Buchdid, e o juiz auxiliar da Presidência, Aldo Sabino, deram boas-vindas às magistradas e aos magistrados e falaram sobre as atribuições, competências de seus gabinetes e questões administrativas. O juiz auxiliar da Presidência, Reinaldo Dutra, não pôde comparecer devido a um compromisso institucional.

 Nesta terça-feira (2), no período matutino, foram abordados os seguintes temas: a importância da alimentação do Sistema Nacional de Adoção (SNA), o Pacto pela Primeira Infância, sistemas conveniados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Postos Avançados de Inclusão Digital, precatórios e noções básicas sobre Processo Judicial Digital (Projudi).

Após a abertura realizada pelos juízes auxiliares da Presidência, as novas magistradas e novos magistrados participaram de curso sobre o Proad.

Já no período vespertino, o juiz auxiliar da Presidência do TJGO, Aldo Sabino discorreu aos novos juízes substitutos sobre  "Noções introdutórias- Projudi e Gestão Unidade Judiciária". Foram repassadas orientações sobre como acessar um processo, os campos que devem ser priorizados, os cuidados para evitar erros, as movimentações de um processo, além de informações sobre  resoluções, guias. "É importante que o magistrado tenha o domínio do Projudi, que é um sistema simples, intuito, autoexplicativo, e não apenas delegue à serventia", enfatizou o juiz auxiliar da Presidência, Aldo Sabino.

Os três juízes auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, Gustavo Assis Garcia, Ricardo Dourado e Marcus Vinícius Alves de Oliveira, representando o corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Leandro Crispim, saudaram os colegas e reforçaram o papel orientativo desempenhado pelo órgão censor.

Na oportunidade, o juiz Gustavo Assis falou um pouco das suas atribuições e pontuou a preocupação do Conselho Nacional de Justiça, da Presidência do TJGO e da Corregedoria com o retorno às atividades presenciais. Ele explicou aos novos juízes a importância do juiz residir e estar presente na comarca de atuação. “Vencido o período da pandemia é preciso observar a necessidade do retorno presencial, preconizado pelo CNJ em consonância com a Presidência do TJGO e a Corregedoria. As atividades presenciais são de suma relevância para a sociedade e essa presença física deve ser observada sempre, ressalvando as situações excepcionais regulamentadas”, acentuou.


Extrajudicial e gabinete virtual

Ao falar sobre o Foro Extrajudicial, o juiz Ricardo Dourado, responsável pela área no Estado, deixou claro aos colegas que a partir do momento em que assumirem a Diretoria do Foro também deverão ter conhecimento das atividades extrajudiciais para que possam saber lidar com esses serviços, que são especializados e tem um alto quantitativo de interinos à frente dos cartórios.    

Outro ponto destacado foi a instalação do gabinete virtual. “A implantação do gabinete virtual não é obrigatório, mas recomendável, pois se trata de uma ferramenta importante na conquista de prêmios e para atendimentos aos advogados pela sala zoom em um tempo determinado”, realçou. Durante as exposições, os juízes tiraram as dúvidas dos novos juízes, fazendo esclarecimentos sobre situações adversas que podem gerar reclamações disciplinares e fizeram uma ampla explanação de suas atribuições temáticas. (Texto: Myrelle Motta e Arianne Lopes/ Fotos: Acaray Martins- Centro de Comunicação Social do TJGO)

 

 

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