O segundo dia de programação da 11ª Edição do Fórum de TIC na Justiça, sediado no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), seguiu nesta quinta-feira (28) com palestras e apresentações sobre tecnologia da informação. O evento, que visa o compartilhamento de cases de sucesso e soluções tecnológicas para a melhoria da experiência dos usuários do Poder Judiciário brasileiro, foi realizado em parceria com a Network Eventos e J.Ex, no Auditório Desembargador José Lenar de Melo Bandeira.

O juiz auxiliar da Presidência do TJGO, Aldo Sabino, um dos palestrantes no segundo dia da convenção, acompanhado de sua equipe, ministrou exposição com o tema “Inovações tecnológicas implementadas pelo TJGO”. Compuseram o grupo de trabalho do magistrado as assessoras Maria de Fátima da Silva, Ana Paula Saad Canedo e Susana Araújo, bem como a diretora da Coordenadoria de Engenharia e Software, Keila Sousa.



Amadurecimento institucional

Aldo Sabino contextualizou que houve uma significativa mudança de mentalidade na administração do Poder Judiciário goiano, ocasionando o que ele considerou um “amadurecimento institucional na área de inovações tecnológicas”. Na ocasião, o juiz auxiliar da Presidência do TJGO citou a ferramenta “Perfil Cidadão”, criada pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) da instituição. “O recurso permite ao cidadão com conhecimento jurídico postular em processos que dispensam o auxílio de advogado, como, por exemplo, habeas corpus e juizados”, explicou o magistrado.

Segundo Aldo Sabino, que é responsável pela pasta de TI no TJGO, a atual gestão do Judiciário goiano, presidida pelo desembargador Carlos França, trabalha com a compreensão da autonomia e desafios das equipes de Tecnologia da Informação. “Valorizamos o capital tecnológico e buscamos a otimização de recursos e orçamentos”, destacou.

Mudança de mentalidade

Para a assessora do TJGO, que integra a equipe do gabinete de Aldo Sabino, Susana Araújo, o amadurecimento institucional, desde os comitês aos órgãos deliberativos, foi imprescindível para o aprimoramento dos procedimentos de criação das soluções tecnológicas. “Os novos fluxos foram se consolidando ao ponto do próprio usuário ter a percepção e a visão ampliada de que o sistema deve atender a toda comunidade jurídica, e não apenas o usuário interno”, enfatizou Susana Araújo.

A assessora Ana Paula Saad Canedo afirmou que com os filtros das demandas encaminhadas para a Coordenadoria de Engenharia e Software, o departamento adquiriu protagonismo para influenciar o desenvolvimento das ferramentas. “Deixa de ser um órgão executor para atuar também na implementação do projeto”.

Conforme a servidora Maria de Fátima da Silva, que também integra a equipe do juiz auxiliar, a Coordenadoria de Engenharia e Software ganhou tempo para tratar de questões técnicas, evitando o desgaste das questões jurídicas. “O gabinete traduz a informação processual fundamentada”, explicou Maria de Fátima.

“No passado, recebíamos inúmeras demandas, muitas vezes com o prazo de execução já definido, sem priorização e sem definição do valor da solicitação para a instituição”, ressaltou a diretora da Divisão de Engenharia e Software, Keila Sousa. Para ela, o novo modelo adotado pela administração do TJGO “confere autonomia às equipes de TI e evita fadiga para os colaboradores”. (Texto: Carolina Dayrell / Fotos: Agno Santos - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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