A proposta de fixação do turno único de trabalho no Poder Judiciário do Estado de Goiás foi apresentada, em reunião nesta terça-feira (11), pelo presidente do TJGO, desembargador Walter Carlos Lemes, aos representantes de instituições e entidades de classes interessadas na matéria. O presidente Walter Carlos Lemes e a juíza auxiliar da Presidência, Sirlei Martins da Costa, mostraram os estudos, as vantagens e impactos com a mudança de horário sugerida pela gestão. 

A juíza Placidina Pires, da Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminais e Lavagem de Capitais da comarca de Goiânia, converteu a prisão temporária para preventiva de Douglas Freitas Carneiro; Acácio Rodrigues da Silva; Wellington Pires da Silva; Robson da Silva Ferreira ; Norival do Nascimento Alves; Samuel do Carmo e Isaac Silva Pereira. Eles são suspeitos de envolvimento na fabricação e venda de remédios emagrecedores falsos em farmácias e pela internet. A operação foi batizada de “Dieta Sadia”. Na sentença, a magistrada determinou o bloqueio de mais de R$ 2 milhões nas contas bancárias dos envolvidos.

A comarca de Aparecida de Goiânia deu início, no último dia 31, a mais duas turmas do Projeto Grupos Reflexivos. Com a medida, os homens com acusações que incidem na Lei Maria da Penha, são encaminhados pelo Poder Judiciário, de forma compulsória, para participarem de sete encontros, semanais e consecutivos, nos quais são abordados temas como a origem da violência, relação entre pais e filhos, homens e mulheres, novas masculinidades, legislação, álcool, drogas, entre outros pontos. Desde o início do projeto, em 2015, já foram realizadas 94 turmas com a participação de mais de cerca de 1400 homens, com índices de reincidência muito próximos de zero. Apenas na comarca de Aparecida, já foram atendidos mais de 150 homens. 

A barragem da Mineração Serra Grande S.A deve ser desativada até 15 de setembro de 2021, sob pena de multa diária de R$ 50 mil a R$ 500 mil. Em decisão liminar, o juiz da comarca de Crixás, cidade onde está situada a mineradora, Alex Alves Lessa, considerou que o empreendimento foi construído com método obsoleto e coloca em risco a população local bem como o meio ambiente, sob risco de haver nova tragédia, a exemplo das que ocorreram em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. A empresa deverá, ainda, comprovar a existência e funcionamento de sistema de monitoramento automatizado em, no máximo, 60 dias.

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