As novas formas de busca para resolução dos conflitos da sociedade devem incluir experiências que utilizam o diálogo, a plena acessibilidade à Justiça e as vias conciliatórias. Foi salientando essa mudança de cultura pela qual o Poder Judiciário tem passado ao longo dos anos para atender efetivamente às novas exigências da sociedade que o corregedor-geral da Justiça do Estado de Goiás, desembargador Kisleu Dias Maciel Filho, abriu o 5º Encontro Regional na tarde desta sexta-feira (1º), no Auditório do Tribunal do Júri da Cidade de Goiás.

Em sua quinta edição, o Encontro Regional, promovido pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás, teve início nesta quinta-feira (31), na Cidade de Goiás, e conta com a adesão total de vários servidores da 8ª Região Judiciária nos três cursos oferecidos hoje: Contadoria, Gestão das Serventias Utilizando o Sistema Controle e Processo Judicial Digital (PJD). A valorização dos servidores da Justiça e o aprimoramento para o alcance de uma prestação jurisdicional de excelência tem sido um dos focos principais da CGJGO durante os encontros.

Visando valorizar os servidores da Justiça e propiciar aprimoramento para o alcance de uma prestação jurisdicional de excelência, a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás promoverá o 5º Encontro Regional nesta quinta e sexta-feira (31 e 1º) que abrange a 8ª Região Judiciária e terá como sede a Cidade de Goiás.

Primando sempre pelo zelo, pelo aprimoramento dos serviços prestados à sociedade e pela harmonia com todos os agentes ligados à Justiça, o corregedor-geral da Justiça do Estado de Goiás, desembargador Kisleu Dias Maciel Filho, e o juiz Algomiro Carvalho Neto, auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás e responsável pelo âmbito do Extrajudicial no Estado, fizeram uma visita de cortesia na manhã desta quarta-feira (30) ao Cartório Antônio do Prado, um dos mais antigos de Goiânia e hoje grande referência no País pela excelência dos trabalhos prestados à sociedade. Recebidos de forma muito acolhedora pelo tabelião, o corregedor-geral e o magistrado, acompanhados também do secretário-geral da CGJGO, Rui Gama da Silva, conheceram todas as instalações do cartório e um pouco da sua história.

“A sensação que tive ao ter nas mãos a certidão de óbito da minha filha sem que o nome dela estivesse lá foi a de que eu estava sendo obrigada a enterrá-la como uma indigente, como se ela nunca tivesse existido. Nesse documento, consta apenas um número como se ela se restringisse apenas a isso. Senti que estava perdendo minha filha pela segunda vez. Foi horrível, um sentimento avassalador, que se misturou à dor do luto, ao desespero e, principalmente à indignação”. O depoimento emocionado é da fisioterapeuta Alexandra dos Santos Oliveira, de 39 anos, que há 2 anos, 2 meses e 5 dias luta para superar a dor da perda da filha caçula Anabel que perdeu com 33 semanas de gestação. Por várias vezes ela tentou registrar o nome da criança no cartório, sem sucesso. No entanto, na última sexta-feira (19), segurando o ursinho com a primeira roupinha que seria usada pela filha (um delicado vestidinho azul), ela viu seu sonho prestes a ser finalmente realizado, em meio à muita comoção, lágrimas e sentimento de alívio, no Cartório Antônio do Prado, graças à regulamentação desse direito básico que passou a ser conferido aos pais dessas crianças, após a edição e a publicação do Provimento nº 30, de 14 de outubro deste ano, instituído na semana passada pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás. Com toda a preparação do cartório para que seja feito o registro oficial com o nome da filha, Alexandra é uma das mães que ganhou esse benefício.       

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