O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) realizou na manhã desta segunda-feira (6), no auditório do TJGO, no Setor Oeste, a Oficina de Pais. O evento, que tem como objetivo orientar os pais sobre como proteger seus filhos dos conflitos do divórcio, deu início à programação que ocorre toda primeira segunda-feira de cada mês.

A primeira oficina do ano contou com palestra da presidente da Associação de Terapia Familiar de Goiás (ATFAGO), psicóloga Eliane Pelles Machado Amorim, que, na abertura, fez questão de agradecer a todos os envolvidos no projeto que foi implementado em Goiás pela juíza auxiliar da Presidência do TJGO, Sirlei Martins da Costa. “Espero que vocês saiam daqui melhores do que chegaram. Estamos iniciando mais um ano e quero fazer um agradecimento à juíza Sirlei Martins da Costa, que trouxe as oficinas para Goiás em 2013”, frisou.

A iniciativa é uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aos tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais, por meio de seus Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, que “adotem oficinas de parentalidade como política pública na resolução e prevenção de conflitos familiares nos termos dos vídeos e das apresentações disponibilizados no portal da Conciliação do CNJ”.

A psicóloga lembrou ainda que as oficinas são abertas ao público. “Não é somente para pais e mães que são parte no processo. Ela é aberta para advogados, professores, avós, estudantes de Direito e psicologia, ou qualquer pessoa que se interessa pelo assunto”, salientou, ao fazer as considerações iniciais aos presentes.

Segundo Eliane Amorim, a Oficina de Pais também auxilia na discussão dos comportamentos conflituosos do ex-casal e seus efeitos negativos para os filhos, bem como suas responsabilidades; reflexão sobre novas formas de lidar com o rompimento de um relacionamento; na compreensão da diferença entre ex-conjugalidade e eterna parentalidade na transformação da cultura do litígio em uma cultura de paz.

Por fim, Eliane Pelles Amorim falou da importância de buscar ajuda e não precisar passar por tudo sozinho. “Seja a mudança que você deseja. Pais e filhos se separam. E filhos são para sempre. Há formas de encarar, enfrentar e não confrontar ”, finalizou a psicóloga ao ler um poema. (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Gusthavo Crispim - Centro de Comunicação Social do TJGO)