Mesmo sem ainda ter noção da realidade que o cerca, o pequeno R., de apenas 6 meses, estampa um sorriso largo ao olhar para a câmera do notebook manuseado pelos pais cubanos durante a audiência virtual de reconhecimento de paternidade realizada nesta quinta-feira, 20, pela equipe do Programa Pai Presente, executado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás. 

O olhar inocente, mas atento, e o comportamento diferente de algumas crianças quilombolas da zona rural de Campos Belos (foto), Monte Alegre (integrante de Campos Belos) e Teresina de Goiás (distrito judiciário de Cavalcante), que abrange as comunidades Kalunga, Diadema e Ema, retrata uma dura realidade vivenciada por meninas e meninos todos os dias no Brasil: a suspeita de um abuso sexual por pessoas próximas e a vergonha de falar sobre um crime cruel, que, embora divulgado todos os dias, ainda é tabu. Para ajudar a combater essa violência sexual contra crianças e adolescentes, usando a escola como ferramenta primordial, a equipe do Programa Escuta, da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás, percorreu de segunda a quarta-feira (26 a 28), 19 escolas municipais dessas três localidades do território goiano de difícil acesso. Dessas unidades escolares, 9 são da zona rural quilombola e 10 da urbana, alcançando mais de 2,3 mil crianças. 

O corregedor-geral de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Leandro Crispim, recebeu, nesta terça-feira (4), a visita institucional do corregedor-geral do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Aguinaldo Bezerra.

Com a finalidade de otimizar os atendimentos em uma única plataforma, a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação, criou a Central de Atendimento Eletrônico – CAE. A Central de Atendimento Eletrônico pode ser acessada aqui.

  •    

    Ouvir notícia: