sandra regina 2A presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar e Execução Penal do TJGO, desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, e as juízas Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, diretora do Foro de Goiânia, e Maria Cristina Costa, juíza auxliar da Presidência do TJGO, participaram, na manhã desta quinta-feira (20), do Curso de Introdução à Justiça Restaurativa, em Brasília.

Além delas, outros magistrados de todo o país estarão reunidos até sexta-feira, dia 21, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), tendo por objetivo ampliar e melhorar a metodologia da Justiça Restaurativa. O curso é promovido pela Escola Nacional da Magistratura (ENM), da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), e apresenta inovações ,como trabalhos em grupos e troca de vivências entre magistrados a fim de discutirem iniciativas de difusão e implementação de práticas restaurativas.

De acordo com a desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, o curso está sendo proveitoso para os magistrados, uma vez que os juízes podem aprender mais sobre os trabalhos que estão sendo realizados em outros Tribunais do Brasil. “A Justiça Restaurativa é uma técnica criativa e inovadora que pode ser aplicada em diversos âmbitos da Justiça. Com essas técnicas, temos condições de ampliar a atuação do Poder Judiciário, principalmente, nos conflitos que envolvem a participação do infrator e da vítima”, explicou a magistrada

Há mais de dez anos, as técnicas da Justiça Restaurativa foram ratificadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução 225/2016, que contém as diretrizes para a implementação e difusão no Poder Judiciário. A partir de técnicas autocompositivas de solução de conflitos, a Justiça Restaurativa promove aproximação entre vítima, agressor, suas famílias e demais envolvidos, buscando a reparação dos danos para a construção de novos caminhos de convivência. (Texto: Acaray M. Silva - Centro de Comunicação Social do TJGO)