Nesta sexta-feira (13), a juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, do Juizado da Infância e da Juventude da comarca de Goiânia e gerente de cidadania do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), coordenou uma reunião diferente, quando foi formado um círculo com a equipe da Justiça Restaurativa. O objetivo do encontro foi avaliar o ano de 2019, como também discutir o planejamento e as expectativas para o próximo ano. (Centro de Comunicação Social)

A fim de propiciar apoio aos familiares das vítimas de homicídios, bem como minimizar a sensação de insegurança social, a comarca de Luziânia começa nesta sexta-feira (13) o projeto “Famílias Interrompidas”. Para inaugurar o círculo, participam os parentes dos seis meninos assassinados pelo pedreiro Admar de Jesus Santos, em 2010, em série de crimes que chocou o País.

A Escola Judicial de Goiás (Ejug), o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e a Justiça Restaurativa de Goiânia estão realizando em conjunto o curso de facilitadores de círculos de Justiça Restaurativa para atuação nas comarcas do interior do Estado.

Após a sua implantação, a Justiça Restaurativa tem promovido diversas práticas, numa perspectiva que vai além da punição imposta em sentenças. Nos dois primeiros meses deste ano, o programa recebeu 94 novos casos, encaminhados pelas Varas Criminais de Goiânia. A Gerência de Cidadania do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), responsável pela Justiça Restaurativa,  está sob a coordenação da juíza Camila Nina Erbetta Nascimento, titular da 12ª Vara Criminal.